Falta de bancos na rua 13 de maio afeta clientes

Essa reportagem conta como os consumidores de Campinas, que vão à rua 13 de maio se sentem cansados após as horas de trabalho e compras no centro da cidade, e não encontram locais para sentarem-se e descansar com sacolas e bolsas pesadas.

Entrevistada a prefeitura, consumidores e até mesmo o Padre da Igreja central, que afirma que a escadaria da Igreja serve de apoio àqueles que não têm onde se sentar. Muitos ainda entram na igreja e usam os bancos como apoio.

Uma das justificativas encontradas, como verão, é que ambulâncias e viaturas devem ter espaço para agirem com rapidez em caso de necessidade.

Segue, então o vídeo logo abaixo.

Espero que gostem,

Marina Benatti.

 

Atraso em obras faz condomínios poluírem córrego em Campinas

Capa da edição de Agosto a setembro de 2012

Capa da edição de Agosto a setembro de 2012

As obras de tratamento de esgoto no bairro Mansões Santo Antônio, que estão previstas para este ano, ainda não começaram. O principal problema está localizado à Rua Nelson Alaíte e Av. Jasmim. Dejetos dos prédios e casas são lançados em um córrego, que chama a atenção por quem passa por ali devido ao mau cheiro, e o mato alto que traz insegurança aos moradores dos condomínios dos prédios que ficam ao lado.

Para tentar resolver esse impasse, os moradores do condomínio de apartamentos Residencial Canadá, que fica próximo ao córrego, entraram em contato com a Prefeitura Municipal de Campinas para que fosse feita uma fiscalização, e então fosse tomada alguma providência. Segundo Marcelo Jorge Naime, síndico do condomínio, “A Prefeitura não cuida daquele local, é um verdadeiro descaso, já tentamos resolver, porém, nada adianta”. Marcelo ainda afirma que não é só o mau cheiro que incomoda, são também os insetos e ratos que aparecem nos prédios próximos.

Um protocolo foi criado na Prefeitura Municipal de Campinas em 2011 por um dos moradores do condomínio, e na última consulta realizada pelo site da Prefeitura conta que a data de entrada no órgão foi de 6 de julho de 2012. Este requeria a fiscalização e resolução dos problemas da Rua Nelson Alaíte, no lote que se refere ao córrego, que é de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Campinas. Logo em 10 de julho do mesmo ano, foi feita uma fiscalização pela Prefeitura, que no mesmo dia o pedido foi enviado para o setor técnico para análises e providências, assim como consta na consulta do protocolo no site da PMC – Prefeitura Municipal de Campinas. E ainda no mesmo dia 10 de julho, o mesmo protocolo foi encaminhado para “arquivo corrente para guarda”, com observação “arquivo vielas”. Nada até agora foi feito, nem limpeza do local, nem retirada dos entulhos. O esgoto continua sendo lançado no córrego e criando, cada vez mais problemas.

Marcelo J. Naime, síndico do condomínio Residencial Canadá citado, afirma que o condomínio conta com um tratamento de esgoto, que capta os dejetos dos prédios e que lança nesse mesmo córrego, o restante já limpo. Outro ponto questionado por ele é que a SANASA não cobrava o tratamento de esgoto referente ao condomínio, já que este contava com a própria estação de tratamento, mas que hoje passou a ser cobrado. Afirma Marcelo, que a conta passou de 8 mil reais mensais (por todo o condomínio), para, em média, 20 mil reais mensais.

Wagner Nunes de Oliveira formado em Engenharia Ambiental pela PUC Campinas, relata que não há risco de contaminação pública se os moradores não se aproximarem do esgoto. A contaminação, segundo ele, se dá pelo contato com a água poluída e que o ideal seria canalizar todo o esgoto, fazer um tratamento e ser elevado até a Estação de Tratamento de Esgoto Anhumas, localizado na rodovia D. Pedro, em Campinas. O único desconforto, afirma ele, é o mau cheiro.

A SANASA, por sua vez, declara que está realizando o Sistema de Esgotamento Sanitário Santa Cândida, mas que ainda há a necessidade de canalizar o esgoto da Rua Nelson Alaíte  para a Estação Elevatória, para que este seja elevado para a Estação de Tratamento de Esgoto, ETE Anhumas.

Em nota, a SANASA ainda declara que o projeto está pronto e que tem previsão de implantação, em média, de dois anos. Para isso, está em análise na Caixa Econômica Federal “um pleito de utilização de saldos obtidos em outros contratos de financiamento concluídos pela SANASA, que aprovados servirão para financiar parte das obras previstas, orçadas atualmente em aproximadamente 5 milhões de reais. Assim que obtivermos a aprovação as obras deverão ser licitadas com a expectativa de execução em 2012”, como responde Marcos Lodi, assessoria de imprensa da SANASA. E ainda complementa que está prevista a execução de 1850 metros de emissários dos quais 350 serão através do método não destrutivo.

Desta forma, os moradores terão que esperar até que as obras sejam concluídas. Os moradores reivindicam ainda, pelo menos a limpeza do local para que seja garantida a segurança.

Condomínio localizado na Rua Nelson Alaíte sofre com falta de tratamento de esgoto

Condomínio localizado na Rua Nelson Alaíte sofre com falta de tratamento de esgoto

Por Marina D. T. Benatti

Esta reportagem foi produzida em 2012 para o jornal Saiba+, um Projeto da faculdade de jornalismo da PUC-Campinas. 

Para ler o jornal saiba mais clique aqui.

Campinas amplia frota de ônibus adaptado

Ônibus do Programa de Acessibilidade Inclusiva em Campinas

Ônibus do Programa de Acessibilidade Inclusiva em Campinas

O número de veículos públicos adaptados cresce em Campinas. Hoje a cidade conta com 240 ônibus circulares e 20 vans do PAI – Programa de Acessibilidade Inclusiva que no último dia 30, entregou outras cinco unidades, somando no total 25. “Foi um investimento de 750 mil reais”, conta Paulo Barddal, diretor de Comunicação e Marketing da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas.

A Transurc tem projeto ainda para o segundo semestre de 2010, para ampliação de mais veículos desse porte em linhas normais. Campinas possui a maior frota de adaptados, 26% só na RMC enquanto nos demais 218 municípios apenas 4% atende cadeirantes e portadores de deficiência física grave, de acordo com a Pesquisa Nacional sobre Acessibilidade para Pessoas com Deficiência e Restrição de Mobilidade nos Sistemas de Transporte Público. Barddal diz que em cinco anos todos os ônibus na cidade serão disponíveis para cadeirantes inclusive nas linhas normais e que há projeto para aumentar a frota total em 10% ao ano a partir de 2011.

Os motoristas e cobradores, por sua vez, recebem treinamento especializado para melhor atender o público. Eles aprendem a utilizar o elevador lateral, abertura completa das portas traseiras e a instalar as nove pessoas adequadamente nas vans do PAI.

O decreto municipal número 15.570 de 16 de agosto de 2006, que institui o PAI tem como objetivo a ampliação que qualifique a mobilidade dos portadores de deficiência. O programa atende 1067 usuários, o que representa 1570 viagens por mês. O serviço é de porta-a-porta ou porta-ponto gratuitamente. O interessado deverá se cadastrar pelo site da EMDEC  ou no Expediente (Rua Sales Oliveira, 1028, Vila Industrial).

Marina D. T. Benatti

Reportagem produzida para a disciplina de Jornalismo Impresso, em maio de 2010, para a faculdade de jornalismo da PUC-Campinas.